segunda-feira, novembro 15, 2010
Imaginem...
Nota: defino Consciência como a capacidade que um ser tem de ser capaz de se aperceber que ele existe. Até agora, apenas seres vivos têm essa capacidade.
quarta-feira, agosto 25, 2010
Descoberto o sistema solar mais parecido com o nosso - Ciências - PUBLICO.PT
É a grande notícia no meio científico do dia de hoje, sendo, sem qualquer dúvida, motivo suficiente para voltar a colocar um novo artigo neste blog raramente actualizado.
Todos nós sabemos, fora de qualquer outro motivo, que todos nós esperamos por aquele dia em que alguém das notícias venha com uma notícia do género "encontrado planeta com vida idêntico à Terra - fortes provas de existência de vida inteligente". Fora isso, ficamos sempre desiludidos por esse momento nunca mais chegar, mas é preciso ver, devido às leis relativistas, qualquer viagem ao encontro de um destes planetas está condenados a durar a mais do que o tempo da duração de uma vida humana. É preciso evoluir a nossa ciência ao ponto da hibernação e prolongamento da vida, ou, quanto muito, do desenvolvimento de sondas capazes de alcançar locais propícios à colonização pelas formas de Vida deste planeta.
Ainda assim, podemos dar-nos por satisfeitos por conseguirmos ser capazes de inventariar planetas extra-solares, coisa que há mais de vinte anos, estaria apenas no sonho de uns poucos. No futuro, quem sabe... o que poderemos vir a fazer... mas existe uma coisa que é preciso não esquecer: é melhor manter a casa arrumada do que aventurar-nos por esse universo fora para depois cairmos noutro planeta e voltar a repetir os mesmos erros que cometemos neste nosso "berço".
domingo, maio 23, 2010
At some point these machines will start wondering whether we humans are really like them or not. They might propose a ‘reverse Turing test’ to see whether we are intelligent, but we would certainly fail that. More relevant here, they might try to invent a ‘reverse Turing test’ to find out whether we are conscious. They would no doubt confront all the familiar problems of subjectivity and other minds. But by the time this happened we would probably already be treating them as conscious beings like ourselves, whether or not we have resolved the problems of consciousness.
Funny is to think about future times where there will be robots among us and they will wonder "Is the humans really what they think they are!?". And they themselves will purpose their own test. I think it's a test that will answer if humans are robots or not.
The Ethology father, Konrad Lorenz, proposed once as the postulates that founded this science, one that says "any species treats others like belonged to its own species". Dogs, by its instincts, "think" that we are "dogs". Parrots think that we humans are "parrots", too, and behave accordingly with that.
Even we humans think and treat other species individuals that they were humans too. We don't see people "talking" with their pets, as those pets belonged to their brethren ? We, humans, after all, are no different than other species. This "extended Turing test", as we can call it, could be seen as a way a species could determine if another individual could belong to their species or not. When we are talking about individuals, I'm not distinguishing if they are biological (or carbon-based) or not so (silicon-based). I'm starting from the point of view that states that any lifeform, independently of their chemical basis, can reproduce itself.
sábado, maio 08, 2010
oração à grande classe Object
Meus irmãos programadores JAVA, peço que parem a vossa programação e que oremos à grande classe Object, mãe de todas as nossas classes.
Rogamos a Ela que nunca nos falte com o seu grandioso método toString(), a sua maior dádiva para todos nós, à qual recorremos nos nossos momentos de maior aflição, quando não conseguimos ver o que está no interior das variáveis.
Demos também graças ao equals(), que nos permite comparar tudo, desde sardinha com um elefante, ou um frigorífico com uma bactéria.
Ele também nos permite o milagre da multiplicação, com o clone().
Não pemitas que o teu wait() fique muito tempo fazendo esperar as threads pelos teus filhos, de forma que o notify() venha logo libertá-los do mortífero deadlock.
Finalmente roguemos à grande classe Object, que nos mantenha afastados do maior mal de todos nós, o NullPointerException.
quarta-feira, março 24, 2010
A medusa imortal
Fiquei estarrecido com as notícias de um “animal mortal” esta semana, que claramente, mereceria da minha parte um artigo neste blog das “coisas estranhas que existem realmente” e que supostamente se trataria de uma medusa de diminutas dimensões, e como é claro, fui saber mais a respeito de semelhante criatura. Fiquei a saber que se trata de uma minúscula medusa (nome que se dá tecnicamente a uma “alforreca”, para aquelas que nã
o sabem o que é uma medusa) com uns poucos milímetros de diâmetro. Esta, não é daquelas que costuma dar à costa e provocar irritação em quem as pisa sem querer. É praticamente imperceptível à vista desarmada, de forma que duvido que provoque qualquer problema aos banhistas.Para não ter de estar sempre a lembrar-me de semelhante nome, vou alcunhá-la, e como ela é pequenita, de “turrita”. Ora a nossa alforreca “turrita” é imortal. Quer dizer, depois de nascer, nunca mais morre. Mas é preciso ver com atenção, como é que ela obtém esta suposta “imortalidade”. Obviamente, como diz o ditado, quando a esmola é demasiada, o pobre desconfia. E fui investigar... Eu não sei se os meus leitores alguma vez se interessar saber mais sob a vida de alforrecas (eu duvido, já que deve suscitar o mesmo interesse que conhecer a vida das baratas), mas acontece que estes seres não são sempre “alforrecas”. Quando eu digo que não são sempre “alforrecas”, refiro-me a que nem sempre são aquelas criaturas de aspecto gelatinoso e transparente com aspecto de chapéu de chuva invertido e tentáculos, que se não temos cuidado na praia, podemos pisar e lixar-nos bem um dia de férias.
Não, acontece que quando duas alforrecas (ou neste caso, “turritas”, acasalam), o bebé não é uma alforrequinha pequena. O ser que nasce do ovo é uma coisa conhecida como pólipo, que mais se parece com um coral, ou seja, é um ser que vive agarrado ao fundo do mar, quase como uma planta, mas não é nenhuma planta. Na realidade, assemelha-se a um conjunto de pequenas alforrecas vivendo em conjunto, como uma colónia. O que este pólipo faz, além de ser capaz de se alimentar, é produzir agora sim, a criatura a que estamos mais familiarizados conhecida por alforreca, neste caso, a nossa turrita. As pequenas turritas nascem como pequenos gomos, como se fossem frutos de uma árvore (aliás, o pólipo nalgumas espécies de cnidários, como os hidróides, ramificam-se de tal modo que parecem uma verdadeira “árvore animal”), e que, quando estão “maduros”, se separam do pólipo que é como uma espécie de maternidade, e a partir daí, vão-se desenvolvendo até dar origem à forma de alforreca que nos é familiar. E agora vamos ao centro da questão, o que faz a turrita ser imortal. Em circunstâncias normais, duas alforrecas, ou melhor um “alforreco” e uma “alforreca” lançam os seus gâmetas na água e ocorre fecundação, que dá origem a um novo pólipo – a tal “árvore de alforrecas”. Acontece é que, em circunstâncias em que há poucos recursos que assegurem a sobrevivência das pequenas “turritas”, como por exemplo, pouco alimento, as nossas pequenas amigas são capazes de se transformar, e sem precisar de reprodução, de, a partir do estado adulto, voltarem a dar origem a um pólipo novo, daí, podendo dizer-se que são “imortais”. É preciso ver, em primeiro lugar, que a noção de indivíduo na “turrita” não faz muito sentido, porque o pólipo, que antes era um indivíduo adulto, vai dar origem a várias novas alforrecas e o mesmo correcto é dizer que a nossa “turrita” se multiplica em várias cópias, ou melhor dizendo, clones, de si própria, perdendo-se assim, portanto o “indivíduo original”. Era como se eu pudesse fazer várias cópias de mim próprio, mas ao custo de eu, a partir desse ponto, deixar de existir, porque teria de ser, a partir de partes separadas do meu corpo, que nasceriam os novos indivíduos. Por isso toda esta conversa de “imortalidade” tem que se lhe diga. Para mais, é preciso ver que as pequenas “turritas”, depois de se separarem do pólipo que lhes deu origem, podem ser devoradas por qualquer uma dessas criaturas que povoam os mares e que se alimentam de plâncton, uma vez que as pequenas alforrecas são tão pequenas, que facilmente encaixam dentro daquilo que se consideram plâncton. Ou seja, elas podem muito bem ser imortais, mas podem acabar dentro da barriga de uma enorme baleia.Bom, depois disto tudo, não sei se vai haver uma corrida à caça de “turritas” por parte do pessoal amigo de aquários, ou outros charlatões, para depois gabarem-se dizendo, tenho um “ser imortal” dentro do meu aquário, que gostariam de dar conhecer. Se calhar depois até se podia fazer um negócio, se houvesse dispostas a pagar para ver o bichinho, que apesar de tão pequeno pode conseguir viver enquanto ninguém lhe deitar a mão... ou a boca !
terça-feira, março 23, 2010
deixo aqui a citação que encontrei no IMDB:
[first lines]
Elliot, Age 9: You've heard about sex...
Beverly, Age 9: Sure I have.
Elliot, Age 9: Well I've discovered why sex is.
Beverly, Age 9: You have? Fantastic.
Raffaella: It's because humans don't live under water.
Beverly, Age 9: I don't get it.
Elliot, Age 9: Well, fish don't need sex because they just lay the eggs and fertilize them in the water. Humans can't do that because they don't live in the water. They have to - internalize the water. Therefore we have sex.
Beverly, Age 9: So you mean humans would have sex if they lived in the water?
Elliot, Age 9: Well they'd have a kind of sex. The kind where you wouldn't have to touch each other.
Beverly, Age 9: I like that idea. Have you heard of scuba diving? It's just new.
Elliot, Age 9: Self Contained Underwater Breathing Apparatus.
Beverly, Age 9: Exactly.
Elliot, Age 9: [noticing girl on porch] Are you thinking what I'm thinking?
Beverly, Age 9: Yeah, you ask her.
Elliot, Age 9: Raffaella, will you have sex with us in our bathtub? It's an experiment.
Raffaella: Are you kidding? Fuck off you freaks. I'm telling my father you talk dirty. Besides, I know for a fact you don't even know what fuck is.
[retreats into her house]
Elliot, Age 9: [walking away] They're so different from us. And all because we don't live under water.